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Mário Silva - O outro lado ... de Águas Frias

Outras "visões" sobre a aldeia de Águas Frias - Chaves - PORTUGAL

Outras "visões" sobre a aldeia de Águas Frias - Chaves - PORTUGAL

Mário Silva - O outro lado ... de Águas Frias

29
Mai20

A ÁRVORE SECA

Mário Silva

 

 

A ÁRVORE SECA

 

Em torno da árvore seca

Satisfeitos nos sentamos.

O sol, que cega e resseca

Varava os seus secos ramos.

 

Estendemos nossas mãos

Para alcançar-lhe algum fruto,

Mas rindo, entre os seus desvãos,

Só achamos galhos em luto.

 

DSC07027_árvore seca_ms

 

Cantamos à sua volta

E ave alguma respondia

À nossa canção revolta,

À nossa poenta alegria.

 

De noite, sob os seus galhos,

Dormimos, mas folha alguma

Nos protegeu dos orvalhos

Que a frígida alva ressuma.

 

E assim, crestados, famintos,

Húmidos, sós, aqui estamos

Entre os seus braços extintos

E as leves viúvas dos ramos.

 

Em torno da árvore seca,

Com as folhas pardas vestidos,

Onde a coruja defeca,

Dançamos, plenos, cumpridos.

 

Alexei Bueno

26
Mai20

O peneireiro - "Falco naumanni"

Mário Silva

 

O peneireiro

"Falco naumanni"

É uma pequena ave de rapina , com 27 a 33 cm de comprimento e envergadura de 63 a 72 cm.

Compartilha uma parte traseira marrom e partes inferiores cinzentas barradas com as espécies maiores. O macho tem uma cabeça e cauda cinzentas como os falcões comuns do sexo masculino, mas não possui manchas escuras nas costas, a faixa malar preta e manchas nas asas.

DSC01676_InPixio_ms_InPixio_Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus)

As fêmeas e os pássaros jovens são um pouco mais pálidos que seus parentes, mas são tão semelhantes que a chamada e a estrutura são melhores guias do que a plumagem. A chamada é um diagnóstico difícil, chay-chay-chay , ao contrário do goleiro do goleiro comum . Nenhum dos sexos tem garras escuras, como é habitual nos falcões; os desta espécie têm uma cor peculiar de chifre esbranquiçado. Isso, no entanto, só é notável quando os pássaros são vistos de muito perto, por exemplo, em cativeiro.

 

Ver também:

 
 
 
 

 

23
Mai20

A Borboleta e a Flor

Mário Silva

 

 

 

Borboleta "Limenitis reducta"

e a

flor "Ipomoea purpurea",

a Glória da Manhã ou Corda-de-viola

 

 

DSC06853_InPixio_Limenitis reducta em Ipomoea purpurea, a Glória da Manhã, Corda-de-viola

(Foto manipulada)

 

Ver também:

 
 
 
                                        
 
 
 
22
Mai20

Pôr do Sol

Mário Silva

 

Pôr do Sol

 

A cada pôr do sol um novo horizonte

A cada amanhecer uma nova inspiração

A cada sorriso uma nova alegria

A todo instante uma nova emoção.

 

Wilton Lazarotto

 

Pôr do Sol

 

Ver também: 

 
 
 
 
 
21
Mai20

Papoila -  "Papaver sonniferum"  - Lenda e simbologia

Mário Silva

 

Papoila

 "Papaver sonniferum" 

Lenda e simbologia

Num dia de junho, Perséfone, a bela filha de Zeus e deusa da Terra, estava colhendo flores num campo, quando foi sequestrada por Plutão, deus do submundo, que queria torná-la sua noiva.

A mãe de Perséfone, chamada Deméter, ao descobrir que sua filha passaria o resto de sua vida no submundo, correu para pedir ajuda a Júpiter, mas ele não fez nada. Deméter, sentindo muita dor e revolta, decidiu não se importar mais com a Terra.

Naquele momento, Júpiter, percebeu a gravidade da situação, pois as criaturas da Terra iriam morrer, então, ele resolveu intervir e conversar com Plutão para convencê-lo a deixar Perséfone retornar à Terra, e passar metade do ano com seus pais e Plutão consentiu.

Cada vez que Perséfone retornava à Terra, as papoilas vermelhas floresciam.

Papoila -  "Papaver sonniferum"

O Significado e a Simbologia da Papoula

Para os antigos gregos, a papoila era o símbolo do esquecimento e do sono.

Na mitologia grega, a papoila estava associada a Hipnos, o deus do sono, pai de Morpheu. Considerado na Mitologia Grega, o deus dos sonhos, Morfeu é representado segurando papoilas na sua mão.

Nix, deusa das Trevas, filha do Caos, em sua representação aparece coroada de papoilas e envolta num grande manto negro e estrelado. De acordo com a Mitologia Grega, ela vive no Tártaro, entre o Sono e a Morte, seus dois filhos.

Os sumérios consideravam a papoila símbolo de Alegria.

A papoila, para os antigos romanos, era símbolo da deusa das plantas, chamada Ceres, cuja imagem é representada segurando estas flores.

Na Idade Média, a papoila era associada ao sacrifício de Jesus, aparecendo em muitos afrescos retratando a Paixão de Cristo.

As papoilas tornaram-se símbolo dos soldados mortos, na Primeira Guerra Mundial, pois, nos mesmos campos que eles morreram, floresceram estas flores.

https://www.greenme.com.br/significados/6804-papoula-lenda-significado-cultivar/

 

                                                            

 

 

20
Mai20

O gato -  Vinícius de Moraes

Mário Silva

 

O GATO

de

Vinícius de Moraes

Gato à janela_CutOut

 

Com um lindo salto

Lesto e seguro

O gato passa

Do chão ao muro

Logo mudando

De opinião

Passa de novo

Do muro ao chão

E pega corre

Bem de mansinho

Atrás de um pobre

De um passarinho

Súbito, pára

Como assombrado

Depois dispara

Pula de lado

E quando tudo

Se lhe fatiga

Toma o seu banho

Passando a língua

Pela barriga

 

ver também:

 
 
 
 
 
 
19
Mai20

O VERDE PRIMAVERA

Mário Silva

 

O VERDE PRIMAVERA

 

“Colhe a alegria das flores da primavera

e brinca feliz enquanto é tempo.

Sempre haverá os dias em que chegará o inverno

e não terás o perfume das flores,

nem o sol, nem a vivacidade das cores.”

Augusto Branco

 

O verde primavera


                                        

“Sejamos como a primavera

 que renasce cada dia mais bela…

Exatamente porque nunca são as mesmas folhas “novas” verdes,

nem as flores serão as mesmas.”

Clarice Lispector

                          

“Sobre nós, nada precisaremos dizer...

Vivemos em uma nova era.

Eles verão,

Nós primavera!”

 

Milena Palladino

 

                                                                     

 

 

 

                                                                     

 

18
Mai20

Borboleta carnaval - “Zerynthia rumina”

Mário Silva

 

 

Borboleta carnaval

“Zerynthia rumina”

 

“Zerynthia rumina” é uma espécie de papilionídeo da tribo Luehdorfiini.

 

Borboleta carnaval -  “Zerynthia rumina”

 

Tamanho: 40 a 46 mm.

Época de voo: fevereiro a julho.

Distribuição nacional: Todo o território nacional (no entanto mais escassa no litoral a norte do rio Mondego).

Distribuição mundial: Península Ibérica, Norte de África e Sul de França.

Habitat: Encostas floridas, terrenos não cultivados e jardins.

Estatuto de conservação: Espécie comum, não ameaçada.

Plantas hospedeiras: Plantas do género Aristolochia.

 

 


                                            

 

 

17
Mai20

N.ª Sr.ª das Dores - na igreja matriz de Águas Frias – Chaves - PORTUGAL

Mário Silva

 

N.ª Sr.ª das Dores

na igreja matriz de Águas Frias – Chaves - PORTUGAL

 

 

Nossa Senhora das Dores, também chamada de Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora da Agonia, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário, Nossa Senhora do Monte Calvário, Mãe Soberana e Nossa Senhora do Pranto, invocada em latim como Beata Maria Virgo Perdolens ou Mater Dolorosa (sendo, sob essa designação, particularmente cultuada em Portugal), é uma forma pela qual é venerada Maria (mãe de Jesus).

Ela é geralmente reconhecida por ter uma ou mais facas ou espadas, geralmente sete, atravessando seu coração.

Imagem de Nª Srª das Dores (Cut Out)- igreja de Águas Frias - Chaves - PORTUGAL

Nossa Senhora das Dores surge representada sendo ferida por sete espadas no seu coração imaculado (algumas vezes, uma só espada), dado ter sido trespassada por uma espada de dor, quando da Paixão e Morte de seu Filho, unindo-se ao seu sacrifício enquanto redentor e sendo, por isso, chamada pelos teólogos de Corredentora do Género Humano.

É, também, seu símbolo, o Rosário das Lágrimas (ou Terço das Lágrimas), com 49 contas brancas divididas em sete partes de sete contas cada. Aparece, também, frequentemente representada com uma expressão dolorida diante da Cruz, contemplando o filho morto (donde nasceu o hino medieval Stabat Mater), ou então segurando Jesus morto nos braços, após o seu descimento da Cruz (dando, assim, origem à temática das Pietà).

 

In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_das_Dores

 

 

                                                  

 

 

 

16
Mai20

Um abrigo no meio do campo (cut-out) - PORTUGAL

Mário Silva

 

 

Um abrigo no meio do campo 

 

 

Fragmentos

Abrigo no campo - P&B

Aceita o transitório; nada do que

é definitivo, dura, te pode atingir

.

Algo de visível perpassa

nos limites do ser.

.

De noite, o vento partiu

um dos vidros das traseiras.

.

Só o ruído da noite sobrevive

à luz e ao furor matinais.

.

(Se aquelas nuvens, no horizonte,

chegassem até mim...)

.

O fragmento, porém, exprime

o estilhaçar da intensidade.

.

No último fragmento, fixa

o efémero e repousa.

 

Nuno Júdice – In: "Meditação sobre Ruínas"

 

 

 

 

 

 

 

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