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Mário Silva - O outro lado ... de Águas Frias

Outras "visões" sobre a aldeia de Águas Frias - Chaves - PORTUGAL

Outras "visões" sobre a aldeia de Águas Frias - Chaves - PORTUGAL

Mário Silva - O outro lado ... de Águas Frias

17
Dez20

A porta entreaberta da entrada do Castelo de Monforte de Rio Livre - Águas Frias (Chaves) – Portugal

Mário Silva

 

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A porta entreaberta da entrada do Castelo de Monforte de Rio Livre, em Águas Frias (Chaves) – Portugal, deixando ver o belo e produtivo planalto da serra do Brunheiro.

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Como objeto de curiosidade, vou continuar a apresentar alguns vocábulos relacionados com castelos.

NOTA: Neste “post” apresentarei somente os vocábulos que são iniciados por M, N, O e P (depois de já ter apresentado, os começados por A até L. Continuarei, quando publicar mais fotos deste magnífico Castelo).

DSC00066a_ms

 

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Merlão

Parte saliente de um parapeito que separa duas ameias. Em muitos casos, os merlões estavam guarnecidos de seteiras.

Moçárabes

Denominação pela qual são conhecidas as populações Romano-Góticas que mantiveram os seus usos, costumes e crenças espirituais, apesar de se encontrarem sob o domínio Árabe (do século VIII ao XI).

Não existem dados muito concretos sobre o número aproximado de Moçárabes, as suas áreas de fixação ou até a sua estrutura institucional, política e religiosa. No entanto, poderemos afirmar que, devido à perseguição Árabe, se fechavam em zonas onde procuravam manter e salvaguardar alguns dialetos Românicos e os ritos religiosos de origem Visigoda (rito Moçárabe) e cultivavam uma arte moçárabe, predominantemente arquitetónica, onde à simplicidade Visigótica se associavam pequenas influências muçulmanas.

Em caso de ameaça crescente, migravam para outras zonas mais seguras, provocando oscilações constantes na fronteira moçárabe-muçulmana na Península Ibérica.

 

N

Neurobalística

Tecnologia de lançamento de projéteis com flexão ou torção, como setas.

 

O

Omíada

Dinastia Árabe com sede em Córdoba que governou o Al-Andalus entre 756 e 1031.

 

P

Pirobalística

Tecnologia de lançamento de projéteis com pólvora, como tiros de canhão.

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01
Dez20

Restauração da Independência

Mário Silva

 

Restauração da Independência

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DSC01840_Independência_ms

 

Em 1580, o reino de Portugal passou a estar unido ao reino de Espanha por união dinástica. Filipe I (Filipe II de Espanha) jurou, nas Cortes de Tomar (1581), respeitar as leis e os costumes de Portugal, entre os quais a manutenção da língua portuguesa como única língua oficial. Inicialmente, esta união era desejada pela nobreza e pela burguesia que assim tinham ao seu alcance o alargamento do protagonismo político e comercial, uma vez que a Espanha era na altura um dos reinos mais poderosos e influentes da Europa.

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Este otimismo foi defraudado no reinado de Filipe III (Filipe IV de Espanha). Este monarca, mais arrogante em relação aos direitos dos portugueses, optou por não respeitar o juramento das Cortes de Tomar e unificou institucionalmente as duas coroas.

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Simultaneamente, verificou-se um certo descontentamento por parte de alguns nobres que por razões de distância se viram afastados da Corte, situada em Madrid. Por seu turno, a burguesia viu-se afastada dos negócios ultramarinos da Espanha e assistiu à progressiva perda das possessões portuguesas no ultramar: holandeses e ingleses atacavam as colónias portuguesas, sem que Madrid tomasse alguma iniciativa para as defender.

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A este clima de insatisfação veio juntar-se o descontentamento do povo, que, nas "Alterações de Évora e do Algarve", em 1637, se manifestou contra a fome e a subida do preço do trigo.

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Porém, o povo não participou no golpe palaciano que, a 1 de dezembro de 1640, restituiu o governo à Casa de Bragança. A Restauração ficava a dever-se a um grupo de nobres e de letrados, e nem mesmo o oitavo duque de Bragança teria participado.

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Influenciado por Richelieu, que lhe havia prometido apoio militar caso ele se revoltasse contra a Espanha, o oitavo duque de Bragança acabou por acudir aos desejos dos organizadores do golpe de 1 de dezembro e foi coroado a 15 de dezembro de 1640.

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D. João IV, no sentido de consolidar a Restauração, desenvolveu a diplomacia e organizou o exército, enviando diplomatas às principais cortes europeias com o objetivo de conseguir o reconhecimento da independência e de obter apoios financeiros e militares.

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Surgiu uma vasta bibliografia político-jurídica no sentido de justificar a Restauração: Manifesto do Reyno de Portugal de António Pais Viegas (1641), A Arte de Reynar (Bruxelas, 1642), A Justa Aclamação de Velasco de Gouveia (Lisboa, 1642), Usurpação, Retenção e Restauração de Portugal de João Pinto Ribeiro (Lisboa, 1642), Lusitania liberata ab injusto Castelhanorum dominio restituta de António de Sousa de Macedo (Londres, 1642).

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Foi necessário justificar que D. João IV não era um rebelde, mas sim o legítimo herdeiro do trono, que havia sido usurpado por Filipe II de Espanha. D. João IV assume-se como o herdeiro de Catarina de Bragança, candidata ao trono e afastada por Filipe II em 1580.

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Das Cortes de 1641, saiu também uma nova doutrina que defendia que o poder provinha de Deus através do povo, que, por sua vez, o transferia para o rei. Em caso de usurpação ou tirania, o povo tinha o poder de destituir o rei, precisamente o que aconteceu com Filipe IV.

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Os primeiros embaixadores a serem enviados foram Francisco de Melo e António Coelho de Carvalho. Em janeiro de 1641 partiram para a França de Luís XIII, reino que estava em guerra com a Espanha e que havia estimulado a independência portuguesa como forma de enfraquecer o seu inimigo. Outros se seguiram para outras cortes: Antão Vaz de Almada (Inglaterra), Tristão de Mendonça Furtado (Holanda), D. Miguel de Portugal (Roma), Francisco de Sousa Coutinho (Dinamarca e Suécia) e Jorge de Melo (Catalunha).

 

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Numa primeira fase, os confrontos militares não tiveram grande significado. A Espanha estava envolvida na Guerra dos 30 Anos e na revolta da Catalunha, pelo que não pôde dar uma resposta eficaz à revolta portuguesa. Os exércitos utilizados na guerra contra Portugal eram de qualidade inferior, o que permitiu a Portugal organizar e aperfeiçoar o seu exército com a chegada de novos efetivos e a utilização de oficiais e técnicos estrangeiros de qualidade.

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A primeira investida séria espanhola deu-se, já no reinado de D. Afonso VI, em 1663, e teve como consequência as conquistas de Évora e de Alcácer do Sal. Contudo, nesse mesmo ano, os espanhóis foram derrotados na Batalha do Ameixial. Em 1664, os portugueses voltam a vencer na Batalha de Castelo Rodrigo e, em 1665, na Batalha de Montes Claros.

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A guerra durou quase três décadas e terminou, já com D. Pedro II, através da assinatura de um tratado de paz, em 1668, no qual a Espanha reconheceu a independência de Portugal.

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In: https://www.infopedia.pt/$restauracao?uri=lingua-portuguesa/restaura%C3%A7%C3%A3o

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31
Jul20

FARDOS DE FENO

Mário Silva

 

 

FARDOS DE FENO

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Os fardos de feno

se carregam sob

o sol inclemente,

todos os dias

vestem o sal

das dores,

.

com a água indômita

prende o criminoso

que não é trigo,

o joio jorra como

um flagrante,

DSC08789_ms

os fardos de feno

abrem os trigais

como campos amarelos

sob ouro áurico

em tons dourados,

o trigo é poema,

o joio, morte.

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Gustavo Bastos 

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28
Abr20

Mário Silva_O Outro Lado - ... Castelo de Palmela ...

Mário Silva

 

 

CASTELO de PALMELA
 
 
Poucos quilómetros a Sul de Lisboa, quase a chegar a Setúbal, imponente e altivo, ergue-se o Castelo de Palmela!
O acesso é fácil, o estacionamento também e as infra-estuturas são boas.
Não há desculpa para não passar uma excelente tarde no Castelo de Palmela.
 

Castelo de Palmela

 

 
 
O Castelo de Palmela, tem origem árabe, com a primeira fortificação edificada por volta do século IX, depois da conquista desta região aos visigodos.
Contudo os achados arqueológicos, apontam para presença humana no local desde o neolítico. O nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, conquistou Palmela em 1147.
Pouco tempo depois Palmela voltou a ser dominada pelos muçulmanos, mas em 1190, passou definitivamente para posse lusitana. D. Sancho I, mandou fazer reparações na fortaleza e doou-a à Ordem de Santiago.
O Convento onde se instalou a Ordem de Santiago, foi edificado dentro das muralhas do Castelo já durante o reinado de D. João I.
As estruturas de todo o complexo foram severamente danificadas com o terramoto de 1755.
 
O terramoto e a extinção das Ordens Religiosas levaram praticamente ao abandono do Castelo até meados do século XX, altura em que foi considerado Monumento Nacional.
Ainda no século XIX e XX serviu de importante posto para comunicações militares.
 
No local do antigo Convento funciona hoje uma bonita Pousada da rede Pousadas de Portugal.
 

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